Documento sem título
 
 
 
 
         
 
Documento sem título
FEDERAÇÃO
Funções
Missão
Base Territorial
Editais
Notícias
Informativos
Federação em Ação

Sindicatos Filiados

Convenções Coletivas

Circular de Reajuste

Benefícios

Dia das Crianças

Material Escolar 2025

Dúvidas

Serviços Úteis

Disque Denúncia

Contato
 
 
 
Notícias
 
Notícia - 22/07/2014 - Câmara derruba alíquota do INSS e beneficia patrões e empregados
22/07/2014 - Câmara derruba alíquota do INSS e beneficia patrões e empregados

Os funcionários domésticos tiveram mais uma vitória, na semana passada, na luta pela formalização e conquista dos direitos trabalhistas que são comuns a outras profissões. A Câmara dos Deputados aprovou a redução e a unificação das alíquotas cobradas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A contribuição devida pelo empregador deve reduzir de 12% para 6% do salário.

A contribuição para a Seguridade Social desse trabalhador também passará a ser de 6% da remuneração paga, valor que, hoje, varia entre 8%, 9% e 11%. A medida beneficia empregados e empregadores e é comemorada pelo Sindicato das Empregadas Domésticas de Sorocaba e Região (Sindoméstica). A expectativa é de que também resulte em maior formalização, uma vez que o empregador será penalizado com multa se não recolher esses benefícios.

“Essa medida foi proposta para tentar minimizar o custo do empregador doméstico e aumentar a formalidade, que é muito baixa no setorâ€, explica a advogada do Sindoméstica, Fabíola Ferrari. Segundo ela, levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aponta que apenas 28,3% dessas trabalhadoras são formalizadas no Estado de São Paulo. “Os empregadores reclamavam que esse custo (com o pagamento dos benefícios trabalhistas) se tornava muito alto. Mas, com a redução do INSS, o custo, que era de 20%, fica em 14%â€, calcula.

De acordo com Fabíola, o governo tem feito a sua parte no que diz respeito a medidas que incentivem a formalização. E, apesar da redução do percentual a ser repassado pelos empregadores, não deve haver queda no volume financeiro recolhido, ela diz. “Nós, dos sindicatos do Instituto Doméstica Legal, estudamos os custos e o quanto a medida iria onerar a Previdência Social e, pelo contrário, haverá aumento no repasseâ€, observa. Isso deve ocorrer, ele continua, porque, ao se reduzir a alíquota, aumenta a formalidade e, consequentemente, o recolhimento do INSS por parte do empregador. O Instituto Doméstica Legal calcula que o projeto poderá resultar ao governo num aumento anual de R$ 2,6 bilhões na arrecadação de impostos no emprego doméstico.

Ainda conforme a advogada do Sindoméstica, o empregador que não cumprir com essas determinações poderá ser penalizado com multas que variam de R$ 300 a mais de R$ 2 mil. “Se o funcionário entrar na justiça e ele (empregador), espontaneamente, reconhecer o vínculo, a multa é menorâ€, afirma. Mas o momento é favorável ao empregador, ela acredita. “Está se dando subsídio para que ele não caia na multa e comece a recolher o benefícioâ€, conclui.

Como a votação do projeto foi aprovada na Comissão de Constituição e justiça da Câmara e tramitou de forma conclusiva, o texto deverá cumprir agora um prazo para recursos de plenário da Câmara. Caso nenhum recurso seja apresentado, seguirá para a sanção presidencial.

Muitos problemas

Os problemas enfrentados pelas empregadas domésticas mesmo após a aprovação do Projeto de Emenda Constitucional (PEC) das domésticas são frequentes. A advogada do Sindoméstica, Fabíola Ferrari, alerta que muitos empregadores não cumprem com as determinações e as empregadas entram na justiça a fim de receber os seus direitos. É o caso das empregadas Ana Lúcia de Fátima Machado e Janaína Leme.

“A empregadora falou que eu estava registrada, tudo estava certo, mas quando fui ver, não tinha nada. Ela só assinou na carteira e nadaâ€, conta Janaína, que entrou com uma ação contra a antiga empregadora há dois meses, por não ter recolhido seu INSS. Ela relata que a procurou para falar sobre este problema, porém, a ex-patroa agiu com agressividade. “Liguei para ela para falar e ela disse que tinha pago e se eu estava dizendo que ela estava usando de má féâ€, diz, ressaltando que, posteriormente, a empregadora pagou uma parcela. Agora, Janaína conseguiu emprego e com registro.

A mesma possibilidade não teve Ana Lúcia que, atualmente, está amamentando o filho e vive apenas com a renda do marido. “Eu trabalhei 10 anos e ele me mandou embora durante licença maternalâ€, revela a doméstica. O antigo patrão também não recolhia seu INSS. “A única coisa que dava era o pagamento e o 13º salárioâ€, recorda. Ela explica que tentou fazer um acordo, mas, no dia da audiência, no Sindoméstica, o ex-patrão não apareceu e, por isso, teve de entrar com uma ação na justiça.

Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul
 
 
Documento sem título
Sede - São Paulo
Av. Casper Líbero, 383, 13° andar, sl 13c
Centro - São Paulo/SP
(Próx. a Estação da Luz)

Telefone:
(11) 3228-1390
 
 
2014 Copyright © Todos os direitos reservados